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Dicas de Viagem e Roteiro no Jalapão de 4 dias

Índice


Vai viajar e ainda não sabe quais atrações deve colocar no seu roteiro no Jalapão (TO)?

O Jalapão é um destino ainda pouco conhecido. Mas, o aumento da procura pelos roteiros no Jalapão começou depois da novela (Do Outro Lado do Paraíso) que, foi gravada na região.

Contudo, os apaixonados por ecoturismo e por turismo de aventura estão sempre de olho neste destino.

Os viajantes que vão fazer um roteiro no Jalapão estão em busca de suas águas abundantes, chapadões e serras com clima de savana, além da paisagem de cerrado.

Isso tudo, com direito ainda a dunas alaranjadas, rios, cachoeiras, praias e impressionantes formações rochosas.

Ano a ano vem crescendo o número de viajantes que se aventuram rumo ao norte do Brasil em busca de um roteiro de aventura e belezas naturais, pelo Jalapão.

Os atrativos garantem diversão o ano inteiro, seja no período de chuva ou no de seca. E se você é um aventureiro saiba que a região é ideal para prática de esportes radicais. Entre eles o rafting, a canoagem, o rapel e as trilhas a pé ou de bicicleta.

ROTEIRO NO JALAPÃO DE 4 DIAS

COMO É E ONDE FICA O JALAPÃO?

O Jalapão fica no estado do Tocantins (norte do Brasil) e é uma região encantadora e bruta ao mesmo tempo. Com natureza em estado puro e um convite para uma aventura por estradas de terra e areia.

São 34 mil km² de área de preservação ambiental em um ambiente quente, com temperaturas médias de 30°C. Uma região que possui muitos rios, riachos, cachoeiras e nascentes de água cristalina.

Além disso, o parque também é rico em formações rochosas, dunas de areias alaranjadas, serras e chapadões. Ou seja, durante o dia você poderá avistar animais típicos da região como por exemplo raposas, seriemas, gambás, araras muitos outros animais que compõem a fauna local.

Conhecido como o ‘deserto das águas’, ele abriga paisagens lindíssimas e únicas em meio ao cerrado brasileiro. Mas vale lembrar que o Jalapão não é um “deserto”, apesar da região ser repleta de areia e terra vermelha. Aliás, existe muito verde nas paisagens de cerrado.

Além disso, você vai encontrar por lá prainhas, cachoeiras, corredeiras, dunas alaranjadas, rios lindos e fervedouros, verdadeiros oásis de água límpida e muito mais.

As estradas são difíceis de trafegar e mal sinalizadas, mas elas existem, e é por elas que você vai chegar a este paraíso.

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O Jalapão é formado por vários municípios, entre eles Ponte Alta do Tocantins, um dos portais de entrada partindo de Palmas.

Nesse roteiro de 4 dias pelo Jalapão você passará por Mateiros, uma das cidades base para chegar a maior parte das atrações e por São Félix do Tocantins, a cidade de saída do Jalapão para quem volta para Palmas.

Vale lembrar que atrações mais visitadas do Parque Estadual do Jalapão ficam nas proximidades das cidades de Mateiros e São Félix, por isso são as mais requisitadas em termos de hospedagem (ponto de apoio).

 

FERVEDOUROS DO JALAPÃO

Preciso falar também dos fervedouros do Jalapão. Sua denominação nos dá a impressão de que suas águas são quentes (climatizadas), mas não são.

Eles levam este nome porque suas águas brotam de uma nascente no chão, e criam bolinhas, que lembra água fervendo.

Porém a água não é quente, tão pouco gelada. Essas piscinas naturais de areia branca e água azuis ou verde de tão limpas não deixam você afundar na parte em que a água brota do chão.

Existem pelo menos 9 fervedouros que estão abertos à visitação no Jalapão: Bela Vista, Buriti, Buritizinho, do Ceiça, do Rio Sono, Alecrim, Macaúbas, Puro Encanto e Encontro dos Rios.

Um deles parece fazer parte somente para quem acampa com a empresa Korubo. Eles ficam em propriedades privadas e, por isso, é preciso pagar uma taxa de entrada para conhecê-los.

 

QUAL A MELHOR ÉPOCA PARA IR AO JALAPÃO? QUANDO IR PARA O JALAPÃO?

Ao contrário do que a maioria imagina, você pode ir para o Jalapão o ano inteiro. Porque a temperatura da água dos fervedouros e cachoeiras é sempre agradável e um alento no intenso calor do Tocantins.

O Jalapão fica no estado do Tocantins e tem duas estações distintas, a estação das chuvas e a estação das secas.

Estação da Seca: vai de maio a setembro, quando raramente chove e acontecem as queimadas devido ao calor intenso. A colheita do capim dourado, por exemplo, acontece em setembro.

Nessa época os dias são super quentes (quanto mais perto de setembro, maior o calor).

Aliás, o mês de maio é considerado o melhor mês para visitar o Jalapão. Porque é em maio que a umidade do ar ainda está alta, as chuvas são raríssimas e a vegetação ainda está verde.

Estação das Chuvas: a época das chuvas vai de novembro a março, quando o calor é menos intenso e as chuvas normalmente não são torrenciais e constantes. O período que mais chove vai de janeiro a março.

Mas calor está presente durante todo o ano e, mesmo durante o período das chuvas, o sol não deixa de aparecer. Nós fomos no mês de novembro, choveu pouco e conseguimos aproveitar tudo, sem nenhum problema.

 

INFRAESTRUTURA NO JALAPÃO

Vale lembrar que a região do Jalapão ainda não oferece uma grande infraestrutura. Por isso, a maioria dos pontos têm limite de visitantes. Isto é, você pode pegar fila e ter que esperar para conhecer uma atração.

Então se você quer evitar a grande concentração de visitantes, sugiro que fuja dos feriados prolongados e nos meses de julho e agosto, quando acontecem as férias escolares.

Que é quando os grupos são maiores e o excesso de viajantes atrapalha um pouco os passeios.

Além disso, o número de pousadas nas cidades de apoio é limitado e, você pode ficar sem lugar para se hospedar.

Por isso, não recomendo que você faça o roteiro pelo Jalapão por conta própria se não conhece a região. Até porque as estradas não possuem sinalização e internet é coisa raríssima por lá.

 

COMO IR PARA O JALAPÃO?

A região do Jalapão fica no extremo leste do estado do Tocantins, a cerca de 300 km de Palmas (capital do estado). Palmas é a principal porta de entrada para quem quer visitar o Jalapão, pois é onde fica o aeroporto mais próximo.

O Aeroporto de Palmas (PMW) é o principal aeroporto do estado de Tocantins, que fica a 20 Km do centro da capital.

Ele recebe voos diretos somente das cidades de São Paulo, Brasília e Goiânia. Então, para quem vem de outros locais, terá que fazer pelo menos uma conexão.

Vale lembrar, que pra quem mora mais próximo do estado do Tocantins, também é possível chegar em Palmas de ônibus, por via terrestre, ou de carro. O Jalapão não possui aeroporto, por isso a única maneira de chegar à essa região é por terra.

Mas para ir ao Jalapão, você precisa de um carro 4×4, tendo em vista que as estradas não são pavimentadas dentro do Parque Estadual do Jalapão.

Nós primeiramente fizemos a cotação de aluguel de um veículo e vimos que não vale a pena, primeiro porque é caro (além do aluguel, tem o custo do combustível) e como não conhecíamos a região, teríamos ainda que chamar um guia para ir com a gente (mais um custo).

Isso tudo sem contar os gastos de entradas nas atrações, refeições e pousadas.

Então, se você pretende fazer um roteiro no Jalapão por conta própria, aviso que sua atenção precisa ser redobrada. Isso porque as estradas são muito difíceis, em terrenos arenosos que costumam ser traiçoeiros.

Assim, motoristas pouco experientes na região, mesmo em veículos 4×4 correm grande risco de atolar, principalmente na época da seca, quando o terreno se torna ainda mais fofo.

Enfim, eu não recomendo, porque sua viagem de férias pode virar um pesadelo!

 

PACOTES PARA O JALAPÃO

Nós fizemos a melhor escolha para visitar o Jalapão, contratamos um pacote com a empresa Jalapão10!

Que nos prestou atendimento e serviço de primeira qualidade, nas melhores pousadas da região e com o guia mais gente boa e melhor motorista de todos, o Romário. Foi perfeito!

A partir de Ponte Alta do Tocantins o trajeto é em estrada de terra ou areia, por isso um veículo com tração nas quatro rodas se torna obrigatório para chegar às atrações.

Mas para quem for contratar uma expedição ou pacote, não precisa se preocupar, porque os guias que dirigem o carro são super experientes nas estradas do Jalapão. Eles conhecem todos os atalhos e trajetos.

Sendo assim, dificilmente você terá algum problema no caminho. A empresa Jalapão10 e o guia Romário são naturais da região e conhecem tudo como a palma da mão.

 

MAPA DO JALAPÃO

 

DICAS PARA SEU ROTEIRO NO JALAPÃO

O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE IR

  • Tenha atenção ao comprar sua expedição ou pacote para o Jalapão (para não cair numa furada);
  • Faça pelo menos o passeio de 3 noites;
  • Planeje sua viagem com antecedência;
  • Prepare-se para dias muito quentes e muito sol;
  • As estradas no Jalapão são muito complicadas;
  • Não tem como ir para o Jalapão sem um carro 4×4;
  • Você precisará de um guia para chegar aos atrativos;
  • Esqueça a internet (você fará um detox involuntário);
  • Você vai passar muito tempo dentro do carro, sacudindo;
  • Não compre sua passagem aérea sem antes organizar sua expedição/pacote para o Jalapão;
  • Não deixe a Lagoa do Japonês de fora (muitas agências não incluem no roteiro);
  • Os fervedouros do Jalapão ficam mais vazios nas épocas de chuvas;
  • Vá acompanhado de um guia e aceite as alterações que ele sugerir para otimizar seu roteiro;
  • Cuidado com os insetos e abelhas nativas da região;
  • Leve dinheiro em espécie;
  • Não precisa de bom preparo físico para conhecer os atrativos se você for com um pacote;
  • A acessibilidade é restrita para quem possui dificuldade de locomoção (quase não existe);
  • A infraestrutura ainda é pequena;
  • Com toda a certeza, esse é um dos lugares mais lindos e incríveis do mundo!

 

O QUE FAZER NO JALAPÃO NUM ROTEIRO DE 4 DIAS?

A Empresa Jalapão10 nos buscou bem cedo pela manhã em Palmas (cada um no seu hotel) e partimos rumo a nossa expedição, um roteiro de 4 dias pelo Jalapão.

 

DIA 1 DO ROTEIRO NO JALAPÃO

Fomos de Palmas até Ponte Alta do Tocantins, que estão distantes 195km por estrada de asfalto (cerca de 2h10 de viagem).

Ao chegar a Ponte Alta, você vai ter que encarar mais duas horas de estrada, parte dela de chão e bem complicada, para chegar à Lagoa do Japonês.

Nem sempre ela está inclusa nos roteiros pelo Jalapão, porque ela não fica dentro do parque. E sim, na cidade de Pindorama (93 km de Ponte Alta). Então confira o roteiro no Jalapão antes de fechar, caso queiras conhecer a Lagoa do Japonês.

Para chegar lá, você vai percorrer 35km de estrada de chão, ou melhor de pedras gigantes e pontiagudas do caminho. Mas quando você chegar vai entender porque tudo isso vale a pena: uma grande piscina natural.

 

MAPA DO JALAPÃO = PERCURSO DO DIA 1 DO ROTEIRO

 

1. LAGOA DO JAPONÊS

Parte dela tem águas esverdeadas e parte azuladas, que chegam a um azul fluorescente, linda demais! Isso devido ao seu fundo, formado por pedras de calcário.

A única coisa que pode incomodar você ao nadar são os peixinhos, que realmente beliscam. Fizeram tanto isso em uma das minhas pintinhas da perna, que chegou a sangrar.

Uma boa dica é nadar com aquelas camisetas de lycra para evitar tantas mordiscadas. Não esqueça também de levar uma sapatilha (porque as pedras do fundo da lagoa cortam) e o ou máscara de mergulho!

Nós já conhecíamos a Lagoa do Japonês, mas foi ótimo voltar (confira aqui mais dicas).

 

2. ALMOÇO NO RESTAURANTE DA LAGOA DO JAPONÊS

Esse restaurante fica na lagoa e serve pratos feitos no almoço (inclusos no valor da expedição/pacote para o Jalapão). Você pode escolher uma das 3 carnes (gado, frango ou peixe).

Os acompanhamentos são os mesmos para os 3 pratos. Estava super gostoso (eu comi o de frango e adorei)!

 

3. PEDRA FURADA

Para finalizar este primeiro dia, saímos da Lagoa por volta das 15h para conhecer a Pedra Furada.

Um gigantesco conjunto de blocos rochosos de pedras de arenito. Sua forma e seus furos foram esculpidos pela ação do vento e da chuva, com o passar de milhares de anos.

O primeiro buraco é o maior e mais fácil de chegar. Já o segundo vai te exigir uma caminhadinha mais longa e uma pequena subida pelas pedras.

Vale lembrar que, é proibido passar a mão nas pedras e não se deve fazer barulho na trilha. Isso porque a presença de colmeias de abelhas que são típicas do local ficam incomodadas com o barulho.

Muitas pessoas foram severamente picadas pelas abelhas, então respeite a natureza e as regras do local. Aliás, drones também são proibidos neste local devido ao barulho que importuna os pássaros e as abelhas.

O segundo buraco serve de moldura para uma paisagem do cerrado e é onde o pôr do sol acontece. A coloração durante a caída do sol vai deixando as pedras ainda mais avermelhadas e coloridas.

Daqui você poderá avistar o Morro Solto, um paredão rochoso, arredondado, perdido no meio do nada. Aproveite este momento para contemplar essa bela paisagem.

Depois de assistir ao pôr do sol é hora de voltar para Ponte Alta. São mais 35 quilômetros de distância, cerca de 1h de estrada.

 

4. POUSADA DO COELHO EM PONTA ALTA DO TOCANTINS

Chegando na cidade, fomos deixar nossas coisas na pousada, tomar um banho e descansar um pouco para então sair pra jantar.

A pousada é realmente muito boa, com quartos amplos, confortáveis, além disso ela conta com uma área com piscina, super bonita! Os quartos contam com chuveiro elétrico, TV, cama confortável, Split e Wi-Fi.

 

5. JANTAR NO ESPETO GRILL

Chegou a hora de jantar. Fomos ao Espeto Grill, um daqueles barzinhos super simples, daqueles com mesa de plástico na calçada, perfeito para tomar algo gelado nas noites quentes do Tocantins!

Confesso que ficamos surpreendidos com os deliciosos espetinhos servidos no local! Amamos tudo que provamos.

Destaque para o aipim temperado de acompanhamento! Depois do jantar fomos para a pousada descansar, porque amanhã o dia começará cedo (7h).

 

DIA 2 DO ROTEIRO NO JALAPÃO

MAPA DO JALAPÃO = PERCURSO DO DIA 2 DO ROTEIRO

 

1. CAFÉ DA MANHÃ NA POUSADA DO COELHO

O café da manhã nesta pousada é simplesmente maravilhoso. Cheio de opções deliciosas. Então acorde cedo para poder tomar café com calma e provar tudo que você tem direito!

 

2. CANION DO SUSSUAPARA

Nossa primeira parada do dia fica a cerca de 12 km do Centro da cidade de Ponte Alta do Tocantins.

Esse lugar é surpreendente, onde a água desce por uma fenda estreita, entre paredões úmidos com cerca de 12m de altura. Formando um pequeno cânion, cobertos de plantas que fazem o contraste com o marrom das pedras.

E um pequeno e raso riachinho passa por ali.

Segundo o nosso guia Romário, antigamente o local tinha uma queda d’água e uma piscina natural.

 

3. CACHOEIRA DA VELHA

Nossa segunda parada será na Cachoeira da Velha, que fica dentro do Parque Estadual do Jalapão, a infraestrutura para chegar até ela é mantida pelo governo do estado e está muito bem conservada.

E dentro do parque você passará por uma antiga fazenda de Pablo Escobar.

A Cachoeira da Velha é a maior cachoeira da região, formada pelas águas do Rio Novo. Sua queda d’agua tem muita força e volume, com cerca de 100 metros de largura e 15 de altura.

Durante os meses de estiagem, entre maio e setembro, a água da Cachoeira tende a ficar mais cristalina. Porém ainda com grande volume de água, que lembra uma mini Foz do Iguaçu.

Para admirar esta beleza da natureza, basta você andar por uma longa passarela de madeira que levará você até o mirante, que fica na beira do rio. O cenário é encantador.

O banho não é permitido por questão de segurança, já que é um grande volume de águas muito revoltas.

O nome da Cachoeira, de acordo com os locais, deve-se a uma mulher que vivia nas proximidades da cachoeira e amava demais aquelas águas.

Dizem que mesmo depois de morrer, o espírito da velha permanece no lugar.

 

4. PRAINHA RIO NOVO

Já que não é possível tomar banho na Cachoeira, fomos até a praia formada pelo mesmo rio, mais abaixo. Ela fica cerca de 1,5km da Cachoeira.

Para acessar a Prainha do Rio Novo você deve descer uma escadaria bem grande. Fizemos uma parada aqui de cerca de 2h para conhecer e tomar banho de rio.

É um lugar lindo, com uma grande faixa de areia e um rio que parece tranquilo, mas que tem correnteza forte. Não custa tomar cuidado.

Adoramos a prainha e o banho de rio. Mas não esqueça de levar o repelente, porque os borrachudos estavam famintos!

 

5. ALMOÇO PIQUENIQUE

Aqui mesmo na Prainha do Rio Novo o nosso guia, Romário, preparou um piquenique incrível pra nós. Comemos todas as delicias preparadas por ele. Montamos sanduíches ao nosso gosto.

Além disso tinha salgados, bolos, bolachas, frutas e sucos. Energias recarregadas, é hora de partir para contemplar o Morro do Saca Trapo.


 

6. COMUNIDADE QUILOMBOLA

No caminho paramos em uma comunidade para tomar um sorvete feito na região. O sabor que escolhi foi o de coco catolé.

O coco catolé (Syagrus cearensis) é um coquinho que nasce em uma palmeira nativa de importância socioeconômica e nutricional para a população do semiárido brasileiro.

 

7. MORRO DO SACA TRAPO

Ele fica próximo as Dunas do Jalapão, cerca de 85 quilômetros (cerca de duas horas) por estradas de chão.

O Morro do Saca Trapo está localizado na cidade de Mateiros, Jalapão e, próximo à Serra do Espírito Santo. Sua contemplação é feita de longe.

O nome “Saca Trapo” veio porque antigamente era uma trilha de mercadores que levavam produtos para a Bahia. Um deles desapareceu, mas acharam sua sacola com roupa velha próximo ao local.

Depois disso, os nativos apelidaram ele de Morro do Saca Trapo. Todas as histórias que envolvem as viagens fazem delas ainda mais incríveis.

 

8. PÔR DO SOL NAS DUNAS DO JALAPÃO

As dunas alaranjadas são o cartão postal do Jalapão.

Montes de areia fina e laranja que chegam a 40 metros de altura. É a única formação de dunas no cerrado brasileiro, que surgiram da erosão da Serra, composta por morros de arenito.

As Dunas do Jalapão são a segunda razão pela qual a região é chamada de deserto – a outra é a baixa densidade demográfica.

Das dunas do Jalapão você pode avistar a Serra do Espírito Santo, veredas de capim dourado, lagos, rios, buritis e o verde da vegetação rasteira. Para chegar, você precisa fazer uma pequena caminhada, que passa por um riozinho. Lembrando um verdadeiro oásis!

É necessário subir as dunas a pé para apreciar o pôr do sol lá de cima. Quando fomos, infelizmente o tempo estava encoberto e não teve pôr do sol.

Mas para assistir a este espetáculo da natureza, você precisa estar lá pelas 16h30. Porque é nesse horário que todos vão até as dunas para ver o espetáculo do sol.

Esse é o passeio mais tradicional da região. Sugiro que vá de chinelos porque tem partes com lama escorregadia e alguns galhos na areia que podem machucar.

A duna não é tão grande e pode desapontar quem já conheceu desertos maiores. Mas é linda e vale a pena conhecer. Tem uma cor única, alaranjada, que contrasta com o verde da Serra, ao fundo, rendendo fotos lindas!

As Dunas do Jalapão é uma das poucas atrações onde você vê fiscalização, orientação e um trabalho de conscientização. Existe uma linha feita na areia pelos fiscais do parque que não pode ser ultrapassada!

Então, bora voltar para a estrada em direção à cidade de Mateiros, nossa próxima parada de apoio. São 35 quilômetros, que levam cerca de 45 minutos por estradas de chão, é claro.

 

9. POUSADA RECANTO DO JALAPÃO

Chegando na cidade fomos para a Pousada Recanto do Jalapão. A pousada é muito boa com ambientes modernos, novos e decoração clean.

O quarto conta com cama de casal e uma auxiliar, split, Wi-Fi (bem fraca, porque é por rádio), frigobar e TV. E o banheiro do quarto é excelente, com pia separada, conta com secador de cabelo profissional, amenities, toalhas de banho e uma ducha maravilhosa!

Hora de tomar banho e se organizar para ir jantar.

 

10. JANTAR RESTAURANTE RANCHO EXTREMO

O jantar no restaurante Rancho Extremo é em formato de buffet com comida caseira deliciosa. Você pode comer o quanto quiser!

 

DIA 3 DO ROTEIRO NO JALAPÃO

Bora pra mais um dia nesse paraíso? Acordamos cedo, tomamos café da manhã e fomos em direção a nossa primeira parada do dia, um fervedouro!

Hoje nosso dia será repleto de paisagens lindas e fervedouros. O Fervedouro dos Buritis fica a 20 quilômetros de distância (30 minutos) por estrada de chão.

 

MAPA DO JALAPÃO = PERCURSO DO DIA 3 DO ROTEIRO

 

1. FERVEDOURO DOS BURITIS

Ele é um fervedouro de tamanho médio e causou muita euforia no pessoal da nossa expedição / pacote pelo Jalapão (6 pessoas + guia). Ficamos encantados.

Tudo isso cercado por muita vegetação verde e grandes pés de buritis. Pensávamos que a água fosse fria, mas não, a temperatura era perfeita. As águas são azuis e cristalinas, mas a nascente não tem muita pressão para fazer com que a gente flutue.

Todos os fervedouros do Jalapão possuem número de pessoas por vez conforme o tamanho do fervedouro. Também existe um tempo específico para permanecer no local. Confesso que queríamos ficar mais.

Mas como tem gente esperando pra entrar, isso não é possível. Esse fervedouro tem capacidade máxima de 10 pessoas e permanência de 20 minutos.

2. FERVEDOURO DO CEIÇA

O Fervedouro do Ceiça foi o primeiro a virar atrativo turístico no Jalapão, que fica em Mateiros. Confesso que os fervedouros são atrações realmente impressionantes. Porque são nascentes que brotam em um poço de areia fina e branca.

A pressão da nascente é forte e provoca o chamado “fenômeno da ressurgência”, que te empurra para cima, impedindo que você afunde. Isso causa uma sensação muito gostosa, usamos a areia pra fazer exfoliação na pele.

E, de fato, foi incrível, ficamos com a pele lisinha. Um menino do nosso grupo fez na careca e amou! Hahaha

Esse fervedouro do Jalapão é o que possui um portal com bananeiras. Mas como o terreno é frágil e esse fervedouro é menor que o anterior, aqui o limite máximo é de 6 pessoas por vez.

Com tempo de permanência no poço de 20 minutos. Dependendo da época que você for, pode acontecer de você ter que esperar na fila. Esse atrativo é dentro de uma fazenda particular e possui uma pequena estrutura de apoio no local.

Logo depois desse banho incrível é hora de se arrumar para partir para a próxima atração: a comunidade Quilombola e a Cabana da Jane. 

3. CABANA DA JANE E COMUNIDADE QUILOMBOLA

Uma parada na comunidade quilombola, que foi onde surgiu o artesanato feito com capim dourado. Aqui pessoas da comunidade fazem peças.

Esse artesanato que hoje é procurado e valorizado no Brasil, aqui conta com preços muito melhores que em qualquer lugar do Tocantins.

A Jane inclusive nos mostrou como faz uma mandala em capim dourado, foi lindo! Então, não deixe de aproveitar e comprar o que você quer levar de lembrança da viagem. Vale lembrar que a Cabana da Jane aceita cartão! 😀

Depois das compras feitas é hora de almoçar!

4. ALMOÇO RESTAURANTE CAMPING DO ALCIDES

Parada estratégica para um almoço caseiro gostoso, servido em formato de buffet livre. Coma o quanto puder e quiser! Hahah

Vale lembrar que a próxima atração é dentro d’água, é prudente maneirar na comilança!

5. CACHOEIRA DO FORMIGA

Essa é a cachoeira mais linda da região e uma das mais encantadoras do país! A Cachoeira do Formiga é uma queda bem baixinha com águas provenientes de nascente de água verde-esmeralda.

Apesar da pequena queda, o poço que ela forma é perfeito. Isso sem falar na cor da água, que é simplesmente hipnotizante e perfeita para banho!

O nome dela se deve ao rio Formiga. A água é muito transparente e mesmo no lugar mais profundo pode-se ver a areia calcária branca e fina.

Ao redor dessa piscina natural, a vegetação é exuberante, com palmeiras, samambaias e muitas árvores com passarinhos cantando.

Igualmente a maioria das atrações do Jalapão, ela fica em uma propriedade particular e a visita é paga.

Depois de recarregar as energias neste lugar fantástico, é hora de partir para a Pousada Bela Vista.

6. POUSADA BELA VISTA

A pousada Bela Vista é formada por cabanas de alvenaria, de forma que os quartos ficam separados e longes uns dos outros. Os quartos são amplos, contam com tv, frigobar, wifi e split. Super confortáveis.

O banheiro também tem pia separada, de forma que uma pessoa pode utilizar o banheiro enquanto a outra escova os dentes. A ducha era bem boa com regulagem de temperatura.

Essa pousada possui um fervedouro de mesmo nome, que após as 18h30 somente os hóspedes tem acesso. Um show!

7. FERVEDOURO NOTURNO BELA VISTA

Esse é considerado o mais bonito e é também o mais famoso dos fervedouros do Jalapão.

O acesso até ele é plano, uma pequena caminhada e você chega até ele através de uma passarela de madeira. A estrutura deste fervedouro é a mais bacana.

O banho noturno é demais e a água parece ficar ainda mais quentinha. No local tem holofotes que iluminam o fervedouro e por ser exclusivo para hóspedes, dificilmente ele fica com sua capacidade máxima, que é de 10 pessoas ao mesmo tempo.


O acesso a este fervedouro do Jalapão é livre para hóspedes da pousada das 18h30 às 8h30. Quem quiser pode madrugar por lá!

8. JANTAR NA POUSADA BELA VISTA

Nosso jantar foi na Pousada, um buffet gostoso de comida caseira. Depois disso, bora descansar pra curtir mais um pouco desse lindo Fervedouro cedo pela manhã!

 

DIA 4 DO ROTEIRO NO JALAPÃO

Acordamos cedo, fomos para o Fervedouro da Pousada, tomamos café da manhã e chegou a hora de partir para mais um dia de belezas no nosso roteiro pelo Jalapão.

 

MAPA DO JALAPÃO = PERCURSO DO DIA 4 DO ROTEIRO

 

1. FERVEDOURO DO ALECRIM

Nossa primeira parada do dia foi o Fervedouro do Alecrim. Nesse local a dona da propriedade dá comida para um casal de Araras e um papagaio todos os dias de manhã.

As araras são nativas, não tem as asas cortadas e vão ali diariamente para comer as frutas que a Sra. dá pra elas. Ela nos falou que inclusive tem que sair escondida, porque as araras a seguem pra onde ela for. Um encanto.

Aqui também passa o rio soninho, um afluente do Rio do Sono, onde se pode fazer rafting (custo extra de 200 por pessoa) com percurso de 3h.

Esse fervedouro compete em tamanho e beleza com o Fervedouro Bela Vista. Eles têm o formato bem parecido.

Mas a principal diferença entre os dois é a cor da água. Enquanto o Bela Vista é azul, o Fervedouro do Alecrim é extremamente verde, que me parece ser uma cor única entre os fervedouros do Jalapão.

Esse fervedouro tem uma nascente bem grande e forte e a pressão da água aqui é ainda maior que nos outros, fica fácil de flutuar. Ele tem capacidade para 6 pessoas por vez e permite ficar 20 minutos também.

2. CACHOEIRA DAS ARARAS

Essa é uma parada estratégica para quem está saindo de São Félix do Tocantins a caminho de Palmas.

A queda d’água não é muito grande (cerca de 5 metros) e nem tão diferente como a Formiga, mas o poço para banho é rasinho. A água não é tão forte o que permite o acesso até a parte de trás da cachoeira.

A temperatura também é boa, perfeita para enfrentar o calor do Tocantins, no início parece gelado, mas logo acostuma. Uma delícia para fechar nosso roteiro de viagem pelo Jalapão.

Ela é um ótimo refresco e também excelente ponto para almoço antes de pegar a estrada até a capital.

3. ALMOÇO NO RESTAURANTE DA CACHOEIRA

Nosso almoço foi no restaurante da Cachoeira da Araras. Mas vale lembrar que ele só funciona com reserva. A comida é servida em estilo buffet, o que permite você repetir à vontade!

Além disso, tudo é produzido no local, organicamente e, com um tempero caseiro delicioso.

4. SERRA DA CATEDRAL

No caminho de volta a Palmas, você passará bem pertinho dos altos morros da Serra, uma parte dela chama atenção por ter o formato de uma fachada de Catedral, que fica entre São Félix e Novo Acordo.

Em 2010 ela foi reconhecida pelo ICMBio como uma Reserva de Patrimônio Natural – RPPN.

Depois daqui são longos 255 quilômetros até a capital do estado, quase tudo por estrada de chão em péssimo estado. A viagem dura cerca de quatro horas.

Infelizmente nossa pacote de expedição pelo Jalapão chegou ao final. Mas confesso que foi tão incrível que já quero voltar e fazer um roteiro mais longo, para conhecer mais lugares no Jalapão.

Depois desses 4 dias de passeio, essa região virou uma das minhas preferidas no Brasil. Afinal foi uma experiência incrível!

 

Veja outras Matérias Imperdíveis do Jalapão:

Como Escolher sua Expedição pelo Jalapão: Dicas de como ir ao Jalapão, melhores empresas, trajetos, informações e muito mais para seu roteiro pelo Jalapão.

O Que Não Pode Faltar na sua Mala para o Jalapão: Dicas imprescindíveis de o que levar na mala para este tipo de viagem ao Jalapão.

Dicas de Palmas, Taquaruçu e mais destinos no Tocantins: Confira aqui tudo que você precisa saber sobre o Tocantins.

 

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